domingo, 23 de março de 2014

YOKO ONO - A mais famosa artista desconhecida do mundo (1)


Yoko Ono é uma artista conceptual e, como tal, desafia as pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma crítica ou uma denúncia, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Como dizem (rotulam) "Esta arte é vivenciada por todos os observadores do mesmo modo ou seja, ela não possui nenhuma singularidade aos olhos de quem a vê." ou aos olhos de quem não vê, corrijo eu. Corrijo, pois, "arte conceptual" por "arte filosofia" ou, pelo menos, na junção das imagens aqui escolhidas e por mim comentadas:

 Você não precisa andar para morver-se de si mesmo.

Pra quem atravessou a porta, nada está fechado.

Atrás da porta há algo maravilhoso... oh, o ser humano.

Inútil subir a escada. Só entra quem bate à porta. 
 
Um convite ao movimento, à interação.
 
Subir a escada é um processo, degrau a degrau, pé a pé, e se há algo pra ver no alçapão, o lado de cima, a lupa lhe diz que sim, e nem precisa esticar o pescoço porque não importa o que se veja ali no plano tridimensional. E se era a lupa a ser alcançada... sim, é a lupa e também é a escada, o alçapão, o você mesmo. Precisar de lupa para ver a si mesmo é investigar-se, por-se em movimento, seguir seus próprios rastros. A humanidade precisa de lupa? Yes.
 
 JRToffanetto
 
 

4 comentários:

Anônimo disse...

nao entendi migo

Jairo Ramos Toffanetto disse...

Com Yoko, creio mais no convite que ela nos dá(propõe) ao universo de todas as possibilidades do que no desafio como conceito que comumente se classifica arte performática. Ou se entra neste universo ou não. Entender não funciona muito bem, o verbo é sentir, e sentir não se dá como lógica ponto a ponto, mas como fruição, integração. Creio que ela nos propõe à ação, ao movimento, o movimento do ainda incognoscível movimento do não movimento, a inação como a maior das ações. Não pense em nada, deixe ir em companhia de Yoko Ono, ok?

Jairo Ramos Toffanetto disse...

Indico o livro História da Arte de Graça Proença que poderá introduzir-lhe elementos a formar uma razão em referência à arte conceitual. Todavia, creia, o maior livro é você mesmo.

Jairo Ramos Toffanetto disse...

Ah, grato pela oportunidade que você me deu de, mais uma vez compartilhar, ao meu modo, a ação Yoko Ono.