quinta-feira, 24 de junho de 2010

“Estrela Maga do meu sonho”.

(Regina em 1987 em frente ao Iate Clube na cidade histórica de Itanhaém-SP)
                                   
A postagem inaugural deste blog foi lançado a pedido de Maria Regina, minha grande incentivadora e mulher da minha vida. Agora, outra razão não me faz senão homenageá-la com esta postagem.

Sete anos antes de a conhecer, certo da existência dela em algum lugar deste planeta, cantava-a em versos de atração, como um mantra, chamando-a de “Estrela Maga dos meus sonhos” e continuava “Tenho-na contemplado tanto...”

Houveram outros versos, e quinze anos depois, já com dois filhos, ainda empertigado com a natureza feminina, escrevi a ela “Nos teus olhos as vagas do oceano com que me arrebatas”.

Hoje, ainda rente às espumas do mar, ainda absorto em admiração desta gênese láctea, escrevo para esta mulher essencial.

O mistério da natureza é ser bela e dadivosa. A mulher é assim: encantadoramente bela e dadivosa. Como a natureza, sinto-la como um ser evolutivamente em completude e que ainda estão no planeta só para ajudar o homem em semelhante processo.

Pelo fato da mulher trazer novas vidas à luz, povos primitivos acreditavam que ela era sobrenatural (e é). Hoje tudo se explica, mas o fato de ela ser uma bênção na vida de nós homens, descobrimos que ela dá tudo pelo amor - é que elas são o amor. Então fomos buscar a concórdia entre os homens porque para ela não cabe a hostilidade.

Não há humanidade sem o pólo feminino - o amor - no homem, mas uma sociedade de desalmados. Um desequilíbrio fatal para o planeta.

Eis a razão de nos unirmos indissociavelmente a ela: a Poesia, a alquimia do vir-a-ser.

É ela quem promove a transição do nosso estado primário para o topo evolucional que pode caber a cada um.

Sem ela não distinguiríamos coisas simples e eternas como a ternura, o carinho, o respeito. Com ela podemos alcançar a maior das virtudes: a humildade.

Sem ela, não reconheceríamos a delicadeza, pois esta só pode ser apreendida por simbiose. Com ela, ampliamos nossos sentimentos leia-se: conhecimento).

Sem ela, um homem não sentiria o que é chorar de felicidade. Com ela descobrimos a felicidade e, por ela, construímos um altar sagrado para, com ela, nele nos aliançamos com o eterno.

Sem ela, vagaríamos errantes em busca da morte por que não saberíamos o que é vida.

Sem ela não saberíamos o que é ter nos braços uma criatura das estrelas.

Em “Homens do mar”, Victor Hugo dizia algo assim “para além dos nossos olhos há uma pomba voando dentro do peito da mulher”. É preciso conhecermos este voo se com ela quisermos voar no sétimo céu.

Um beijo dela nos ilumina, torna-nos os homens mais fortes e corajosos do mundo. Por um beijo dela inauguramos novos mundos, avançamos no universo conhecido e desconhecido.

Por um beijo dela atravessamos nevascas e tempestades, cruzamos abismos, lutamos com leopardos e javalis, e só para trazermos uma brasa pra aquecer o nosso lar, a casa dos nossos filhos, o nosso canto neste canto da galáxia.

Seria o fim do mundo conhecido se a mulher partisse do planeta. Acabaríamos na barbárie. Mas se soubéssemos que ela voltaria, deixaríamos o mundo melhor só para que ela, ao retornar, orgulhasse-se de nós.

Beijo eterno, e vida longa para Maria Regina Bravo Toffanetto e, neste instante, juntando-se a mim, também um beijo dos nossos filhos, Yuri e Yung.

Jairo Ramos Toffanetto
Poeta, escritor, artista plástico
e leader training corporativo

4 comentários:

Adrianoc14 disse...

Obrigado Jairo, por nos fornecer um conteúdo tão belo.
É um prazer receber suas postagens.

Adriano

Sandra Guisso disse...

Parabéns Jairo! E, obrigada! Maravilhoso! Felicidades pra vcs!

Regina disse...

Jairo, MEU ETERNO AMOR,
ACHEI LINDO...

COM CARINHO,
REGINA

Anônimo disse...

Emocionante!!!Lindo...Parabéns!!!
Tudo de bom para vocês!