domingo, 11 de setembro de 2011

Beijo pombo

Sob o primeiro lume na escuridão, voltei-me para o horizonte leste à procura da barra clara do dia. Ela não estava lá. O cinza fundia céu e terra. Ao ouvir uma pomba arrulhar, percebi que os passarinhos já beijavam a manhã com o seu canto, mas... naquele arrulho... a pomba aconchegava seus filhotes. Beijando a manhã, os passarinhos faziam o mesmo.

Todos eles estão na linha do horizonte, e ao sair dela eles voam para cá, uns com o beijo da Paz, outros com o da alegria. São beijos da Poesia Maior.

Jairo Ramos Toffanetto

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