quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Deu branco na Poesia

Deu branco na Poesia

Dá branco com o giro das cores tridimensionais vistas no arco-írir até a fusão delas todas elas. No branco estão todas as cores, o vir-a-ser agora alcançado.

Cores são poesia da luz, uma vibração, um privilégio ao olhar, e além deste. Assim, há poesia em tudo o que nossos olhos podem alcançar.

De olhos abertos ou fechados, brancas nuvens neste nosso céu, linguagem da eternidade em todos, um sentimento, um suspiro, uma saudade, um desejo de voltar à sempre nova, à antiga escolha. 

Nuvens brancas, não passageiras, vão cruzando o céu. Você para, sente-as. Tempo e espaço não mais iludem. Elas, assim como nós, são pertences do Eterno.

Quando dá branco na Poesia - a fusão de todas as cores em uma - renasce um sentimento, o da gratidão por seus olhos abertos. Desperta um sentimento em nosso espírito, uma lembrança, uma antiga escolha, o de fazer jus aos versos da Grandiosidade.

Que escolha, ou escolhas você tem feito?

Jairo Ramos Toffanetto

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