segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rolandro Boldrim - poema de Cleide Canton (Sinto Vergonha de Mim)


Texto de Cleide Canton e Rui Barbsa por Rolando Boldrim.

Somente o verso do final do texto de Cleide Cantom pertence a Rui Barbosa.
(” De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “. )

Não foi uma previsão. Em 1893 ele veio para Sâo Paulo e foi lider intelectual em defesa do povo que sofria com opressões. Vendo que ele era repudiado, tomou a iniciativa de se exiliar na Argentina, depois pediu axílio em Portugal e, negado, ele foi morar em Londres. O escritor francês Emílio Zolá escreve "J'acuse" (Eu acuso) e Rui Barbosa escreve um artigo (uma carta) e a publica na Argentina. Mais tarde sai o segundo livro de Zolá e de Rui Barbosa. Adm5653em resposta a williancmulati 1 mês atrás.

Não parafraseio nem o Rui, nem a Cleide pela tristeza de suas palavras cheias de verdade, e que falam para toda a humanidade por todo canto do planeta, pois tenho motivos de sobra para ser alegre, feliz e agradecido por já viver num MUNDO BEM MELHOR. Digo, isto sim, que TENHO ORGULHO DE MIM por viver neste mundão velho e sem porteira e feito a escolha de ser o que sou, e não apenas por ser uma pessoa de bem, sem pacto algum com a porcaria que aí está e, em vez de reclamar deste o panorama de fim de mundo, estar aqui para trabalhar por um Mundo Bem Melhor, por todo o universo, e sobretudo por não ser o único. (Jairo Ramos Toffanetto)

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