domingo, 13 de maio de 2012

Dia das mães, eis o dia do amor original


Era dia das mães. A Regina e eu não tínhamos filhos. Fui à cidade e lhe trouxe um botão de rosa amarela, a rosa do bem querer. Até hoje, já com dois filhos bem crescidos, dou-lhe o mesmo botão. Dou-lhe o que é dela. A rosa do bem querer é pertence da mulher, pertence da beleza, do encanto, do milagre. A rosa amarela é pertence da mãe que há na mulher.


As mulheres já nascem mãe. A primeira rosa amarela surgiu no planeta quando nasceu a primeira mulher, a mulher mãe desde menininha que cresce brincando do cuidar. Amar significa cuidar. Elas nascem sabendo, e o homem aprendendo. A mulher é a perfeição, o homem uma vocação para o amar. Elas nos educam nisto. A mãe nos dá o amor, o pai o garante.



Hoje não é apenas dia da minha ou da sua mãe, mas de todas as mães do planeta. Mães de todo jeito, inclusive as desnaturadas que abandonam seus filhos à própria sorte mas, especialmente, dia das mães-mães corajosas, dia daquelas que não apenas acreditam na vida, como na Etiópia, no Sudão, em muitas regiões do Brasil e também por todas as nações do mundo pois, do contrário, sem a sua esperança, sem o seu exercício de fé, sem o seu movimento de bondade, a raça humana já teria se extinguido do planeta, ou pelo menos da forma como cada um de nós pudemos conhecer, amar, defender, sonhar...


... e trabalhar para levá-la ao patamar além do civilizacional, do evoluir até a  completude do amor enquanto força natural - nossa potência - e, daí, quem sabe, até à integração com fluídos siderais.


Pois ela nos ensinou o cuidar, a cativar pelo amor amor amor. Somos desta matriz, a matriz do amor verdadeiro. Creio neste amor original. Creio na natureza mãe. Creio no planeta mãe. Creio na fé enquanto força do amor. Creio nas lágrimas do parto da esperança. Creio na felicidade que se completa com uma mãe a sorrir feliz pela vida, pelo pão nosso de cada dia. Creio infinitamente na mulher, magicamente geradora de partos de luz. Creio na mulher encantadora, magicamente mãe.


Ah!, o plural de mais é mães.


Jairo Ramos Toffanetto

Nenhum comentário: