sexta-feira, 13 de julho de 2012

“O poeta tem pés de barro” (reedição)

(29.06.2010; quarta postagem)


“O poeta tem pés de barro” (2)

Somos pó das estrelas.
Barro é a união de pó a pó.
Pó que estava isolado,
disperso em poeira,
agora umedecido
pelo sentimento do eterno
em gênese criativa

A matéria prima do poeta,
para além do pó das estrelas,
é este sentimento úmido,
sem ele, antes que pés de barro,
terá pés de vento
desde os miolos.

Jairo Ramos Toffanetto

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