sábado, 22 de dezembro de 2012

Ah meu caro Zygmut Bauman


Ah, meu caro Bauman

 
Misturando o que penso com Bruno Bettelheim e Darcy Ribeiro, o homem, enquanto produto do meio, vive pulando de um “estar contente” para outro sem nunca encontrar significado para a vida.

Aprendi que a arte da vida só é possível para os que buscam o amor universal integrando-o cada vez mais e mais em sua passagem pela vida, portanto, esta arte está no processo que leva ao objetivo alcançado, isto é, quando se tem algum, e este, para todo o universo. A felicidade (o amor) não é algo para dias futuros, mas pra hoje, já-agora - a parte está o todo e vice-versa. Prazer (a paixão) é outra coisa, é coisa do momento.

Não há nada de errado com a visão de Bauman, curti a leitura, mas falta um elemento a mais, pois vi que toda atenção é posta no homem como produto no meio, no protótipo condenado ao experimento, sem alento ou encanto, a obscuridade nas luzes da ribalta foi tudo aonde o homem do presente pôde chegar, mas que ninguém se engane, o homem verdadeiramente humano continua andando por aí.

De minha parte, gosto dos loucos, dos utópicos ou idealistas, e acredito, isto sim, no homem novo, inteiramente novo e, por isto mesmo, em nenhuma revolução.

Tenho composto o meu olhar com tantas auroras...


Jairo Ramos Toffanetto

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