Fotografar é desenhar utilizando a luz como pincel,
a natureza como tinta e o filme como tela,
podendo assim imortalizar aquela imagem ou momento escolhido,
enquanto o mundo segue em contínua mutação
(Dr. Dimos Iksilara)
À frente de um caixa de Banco - aqui no centro velho de Jundiaí - vi esta imagem por trás da atendente e, pouco mais acima, à esquerda de sua cabeça - um cartaz com reflexo da luminária sobre o vidro:
A mente cápta imagens que nem sempre são objetos da nossa atenção e, assim, vemos muito pouco.
A primeira imagem é da mente. Nela está tudo. O cérebro chega depois, e aí você olha, reconhece o meio, procura por entendimento, testa o melhor enquadramento para que o fotografar leve o outro à melhor aproximação do sentir que você teve. Dispara o infra-vermelho e clica, confere, levanta a máquina acima da cabeça, clica de novo, confere, e quantas vezes se fizerem necessárias, inclusive para aumentar as possibilidades de escolha para o momento da edição. Neste caso foram três fotos.
Jairo Ramos Toffanetto
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