quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ficar inerme ao lixo mental dos outros?





Bom exercitarmos a mente para não cairmos em redes da mente coletiva. Às vezes precisamos nos fazer de desentendidos para não pegarmos o lixo mental que as pessoas despejam por todo lado e, rapidamente, sair fora disto. O fato de nos afastarmos é dizer em linguagem extra verbal que não compartilhamos daquela sorte. 

 

Mas, se ficar... não creio aconselhável compreender os dois lados da história para ponderar a respeito já que estas pessoas só ouvem a si mesmas. Sugiro mudar de assunto sem mais nem menos, e se a coisa voltar, pergunte a ela sobre o tempo. Foi bom o seu almoço? Como vai o seu serviço? Quem sabe a pessoa entre em conflito interno ao se ver de um ponto fora e, finalmente, possa refletir no que está a dizer?

 

É de ajuda abrir um conflito desses dentro da pessoa, e para lhe limpar o terreno a uma semente de reflexão. Que a semente caia, floresça e cresça, afinal, tudo está em evolução. Talvez ela esteja precisando de um leve empurrãozinho. Quem sabe (?), ali mesmo, ela reformule seus conceitos.

 

Por outro lado, como ficar inerme àqueles que tentam vesti-lo com suas verdades pessoais destituídas de juízo de valor? Demanda criatividade ao se relacionar com o próximo, do contrário você estará escrevendo sua história com a garatuja do outro. Demanda filosofia, e filosofia sem criatividade própria, sem existência efetiva, é falácia.

 
Jairo Ramos Toffanetto

 

Nenhum comentário: