domingo, 16 de junho de 2013

Aleksandr Borodin "Um compositor aos domingos" - "Sinfonia No. 2" (1879) -


A história da vida de Borodin me impressionou muitíssimo na mocidade quando, passando por uma banca de jornal, comprei um facículo que vinha com o disco mais a biografia do compositor. Desde então me tornei fã tanto da músico como do indivíduo. Ontem à noite, ao chegar em casa e ligar a TV Cultura(SP) a Segunda Sinfonia estava sendo interpretada por uma orquestração brasileira. Um grande espetáculo. Tão forte quanto rico e sutil, que eu não deixaria de compartilhar com os amigos deste meu Poemas de Sol:

Koninklijk Concertgebouworkest o.l.v. Karel Mark Chichon /
Royal Concertgebouw Orchestra


O texto da Wikipédia (abaixo) descreve suscintamente esta história:

Filho ilegítimo do Príncipe georgiano Luka Gedevanishvili (ou Gedianov, em russo), teve sua paternidade atribuída a um servo do nobre, Porfiry Borodin. Apesar de ter recebido lições de piano quando criança, sua educação foi direcionada às ciências. Formado em Medicina, interessado pela Química, aperfeiçoou-se em Heidelberg, Alemanha (1859-1862).


Em toda sua vida, Borodin dedicou-se quase inteiramente à Química, escrevendo muitos tratados científicos e fazendo importantes descobertas, notadamente no campo do benzol e aldeídos. Também foi professor de Química Orgânica na Academia Militar de São Petersburgo (1864-1887). Considerava-se apenas "um compositor aos domingos".

Vítima da cólera, morreu em 1887, de insuficiência cardíaca, durante um baile de máscaras na Academia de Medicina de São Petersburgo. Aleksandr Borodin está enterrado no Cemitério Tikhvin, Monastério Aleksandr Nevsky, em São Petersburgo.

Apesar de já ter noções de música, tendo inclusive escrito um dueto para piano aos nove anos de idade, foi só ao conhecer Mily Balakirev, em 1862, que passou a compor com seriedade. Balakirev convenceu-o a integrar-se ao Grupo dos Cinco, com cujas idéas nacionalistas se identificava. Também o ajudou a compor sua primeira sinfonia, a qual regeu na estréia, em 1869.

No mesmo ano, começou a compor a segunda sinfonia, que não foi bem recebida na estréia, em 1877, sob a batuta de Eduard Nápravník. Após uma pequena re-orquestração, foi elogiada pelo público em sua nova apresentação, desta vez conduzida por Rimsky-Korsakov, em 1879. Em 1880, na Alemanha, Franz Liszt regeu esta mesma sinfonia, dando a Borodin fama fora da Rússia.

Em 1869, começou a compor sua obra mais importante: a ópera O Príncipe Igor. Trabalhou nela por 18 anos até sua morte, deixando-a incompleta, e foi terminada por Nikolai Rimsky-Korsakov e Aleksandr Glazunov em 1890.

Borodin também escreveu numerosas peças para piano, melodias, música de câmara, entre outros.

Veja o conjunto de sua obra:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleksandr_Borodin 

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