domingo, 2 de junho de 2013

"Quando um poeta roga uma praga"

 
 






“Quando um poeta roga praga”

ou “Ai... a árvore”


(Diferentemente das árvores, o bicho-homem, a criatura de duas pernas, pode correr a um médico e procurar um antídoto. Mas o que a árvore pode fazer diante da morte certaPobres criaturas de Deus, condenadas, indefesas aos caprichos do egoísmo humano.)
 
Sentir,

até a última gota do veneno,

suas flores murchando…

as folhas secando...

os pássaros emudecendo...

o sol se apagando...

Pois rogo uma praga:

Um dia
Estes assassinos
Estes bichos-de-duas-pernas
Já velhinhos
Estarão morrendo de câncer

Ta-dinhos
 
Alguns deles ainda terão
espuma de champagne
nos últimos dias de vida
Pois serão cozinhados
No caldeirão do diabo
Eternamente
(Se Deus quiser praga de poeta pega)
 
JRToffanetto

ATENÇÃO: A atual prefeitura - O Governo da Cidade - sabe do envenenamento e fica só olhando. O proprietário fotografa a árvore e diz que ela está condenada. Depois de um ano, com tudo documentado, a árvore pode se derrubada. Assim fizeram todas as prefeituras passadas. Uma canalhice. Preciso dizer o que os vereadores estão fazendo diante disto?

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