segunda-feira, 10 de novembro de 2014

The 25th Anniversary of the Fall of the Berlin Wall



No vídeo, partes do muro estão espalhadas pelo mundo inteiro. Gostei de vê-lo entre flores e, mais ainda num museu de Buenos Aires (é isto mesmo?). Todavia, nenhuma reflexão sobre o muro em si mesmo (self).  

A queda do muro de Berlim foi um marco histórico. Se derruba o muro fora, derruba-o também dentro, internamente. Caiu o muro que construímos com nossas verdades pessoais destituídas de juízo de valor? Abriu-se espaço para a passagem do novo inteiramente novo ou apenas para outras e novas verdades pessoais? 

Derrubando-se o muro interferiu-se no meio mas... e o homem, modificou-se?

Com vinte e cinco anos daquela importante data, atingiu-se a maioridade. Maioridade demanda responsabilidade. Não tenho dúvida que muitos avanços houveram lá na Alemanha, todavia, há que se questionar o indivíduo. Há que se perguntar "Hoje sou mais feliz do que antes da queda do muro?" A coisa se perde, não se sustenta.


Meus amigos, a cortina de ferro continua dentro. O sujeito ainda que quer se livre "por decreto" ou "por direito" continua. A liberdade é uma conquista individual. Um dia, eu, você, nós e eles, cada um, todos nós, aqui e na Cochinchina, teremos a coragem de sermos verdadeiramente livres, livres e verdadeiros. Teremos construído um Mundo Bem Melhor do que aí está.  

Até hoje, tanto o muro quanto a paz nada mais são do que símbolos.

Tem um rock nacional do Serginho Dias (Mutantes) que diz assim
“Parece que o discurso que Jesus Cristo fez
Foi feito para pessoas que sofrem de surdez”


Jairo Ramos Toffanetto

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