sábado, 30 de janeiro de 2016

Luzes bruxas da cidade

Eis todo violáceo amanhecer
Fronteira entre sonho e realidade
Ao fim das luzes bruxas da cidade
Desperta fome de azuis preencher

As mais devotas velas do alento
No sopro do vento empurrando nuvens
O sol levante bem acima do tempo
Segue brilhando horizontes desnudos

Vem a tarde carmim fechando o laço
De manto escuro a noite lhe dá abraço
Chagas cicatrizarão noutro  dia

Abertas ao sol reacende porfia
Eterno sem rima curva espinhaço
(JRToffanetto)

Vista do meu terraço
Vila Progresso, Jundiaí/SP


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