segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Crônica do Amor-sem-fim.

Quando criança tinha o costume de assoprar os "cabeças de sopro", era como eu chamava o casal de eternos namorados na foto abaixo. Ainda hoje repito a mesma doce façanha, e só para vê-los soltos no ar e caírem como por paraquedas, um espetáculo para a natureza do olhar. Mas andando com a Regina no espaço lúdico da Cinemateca/SP, encontramos dois cabeças de sopro "in love" entrelaçados, (clict). Pensei juntar e assoprar os dois do fundo (no alto à esquerda) mas eles ainda estavam se conhecendo, platonicamente se amando, e isto também é tocante, a paixão juvenil. Juntar-se-iam? Haveriam de crescer muito, aumentar de tamanho para tanto. O mais provável é que o sabor do vento os dispersaria. Talvez o sabor do vento fizesse o mesmo com o casal de eternos namorados, mas estes já estavam ligados, fizeram aliança com o Amor-sem-fim. (JRToffanetto)



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