terça-feira, 22 de novembro de 2016

Poemas dos meus dezoito anos de idade (JRT)




Por eu não os ter datados,
"Poemas dos meus vinte anos" compreende período dos 17 aos 27 anos de idade.




Rente à pele

viver neste instante
momento de repentino vivido
sentindo o gosto do sempre
do eternamente existido

do amanhecer em intimidade solar
do anoitecer em confraria estelar

. . .

oh, atmosfera

sopro em sinfonia
da brisa em brando fustigo...
atmosférica se precipita

envolvendo o planeta
as cabeças em escudo protetor
dos meteoros em ti apedrejantes
do mortais infra-vermelhos
filtrados penetrantes,

dos azuis em ti profundos
constratando próximas nuvens resplandecentes
soltas, divisórias ao mundo
o planeta abstratando
infinito adjacente

espectrando luz do fenômeno luminoso
em arco-íris celeste pacífico
no sistema solar em espaço fulguroso
suave realidade de sublimes oníricos

oh, a atmosfera rente a pele
existência em mim

Jairo Ramos Toffanetto

Obs.: Rente a Pele e Oh Atmosfera, são dois poemas dos meus dezoito anos de idade que, agora, juntei-os em um. A existência enquanto milagrea a ser desvendado, religado, era o que mais me perpassava e o que mais cantava em mim. E assim eu cantei, e cantei para além dos meus vinte anos.

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