terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Mario Lanza's "Nessun Dorma"


Anos atrás solicitei ao meu amigo Fernando que, para o meu blog, indicasse os dez sambas que sua preferência, entre estes, só para apontar três deles: E Você... Não Dizia Nada - Gilberto AlvesAtaulfo Alves - "Laranja Madura"; e "Brasil!" por Dalva de Oliveira & Chico Alves.

(Agora, 22:40h, ele me envia uma dúzia de sambas primorosos e que estarão publicados por aqui)

Continuando: Semana passada, ao lhe contar que me emocionara com uma apresentação ao vivo de São Paulo com músicas italianas através de dois tenores e duas sopranos da cidade argentina de Mendonza, confabulamos um pouco sobre o universo da música lírica e, como ele, brasileiríssimo musicalmente falando, e por não negar sua gênese italiana, pedi-lhe que me indicasse algumas dessas líricas de sua preferência.

Gosto de me surpreender, e foi justamente com a primeira indicação:  Nessun Dorma, cantado por Mário Lanza e com trechos do filme estrelado pelo próprio:

Mario Lanza pseudônimo de Alfred Arnold Cocozza, tenor norte-americano de ascendência italiana e astro hollywoodiano.

2 comentários:

Fernando Colin disse...

Grande Jairo, você não sabe a emoção que sinto ao escutar essa música. Ontem 19/12 meu pai faria 78 anos. Era fã incondicional de Mario Lanza. Quantas vezes escutamos juntos essa, e tantas outras canções interpretadas por esse Potente Tenor. Muito bom foi você me cutucar sobre esse gênero musical. Mexeu com sublimes memória do me "velho". Abraços.

Jairo Ramos Toffanetto disse...

Que bom que está música te lembrou de tantas outras com Mário Lanza, e que você me honrou compartilhar sentimentos que lhe são tão caros, eternizados junto do seu pai, tão delicadas marcas em seu "eu", assim como você, inexoravelmente, deixou algo maravilhos no "eu" dele.
Coincidência?
Olha só: Sua primeira indicação entre doze sambas, é a de Orlando Silva. Só de ouvir o nome deste cantor, remeteu-me memórias com meu pai. Canções que ele ouvia repetidamente em sua radio vitrola. Muitas destas, dotadas de extrema melancolia, isto é, tão delicadamente belas e tristes quanto a despedida crepuscular do dia. Coincidência?
Dos cinco aos sete anos, sem saber o que diziam as letras, ou apenas o significado de algumas palavras, olhava-o procurando sentir o universo dele e que me era como um doce desafio.
Coincidências? Como tudo tem um razão de ser e de estar...
Abraços